GLORIA VICTIS (Glória dos Vencidos)
Em Paris foi convidado pelo escultor António Mercié a colaborar no grupo Gloria Victis (Glória dos Vencidos), num conjunto monumental que ornamenta a Câmara de Paris.
1867
Sem título (Estátua de homem)
Localização: Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
Local de Execução: Paris; (a localizar)
Datação: 1867 d.C.
Matéria: Gesso
Dimensões: altura: 88,5 cm;
Local de Execução: Paris; (a localizar)
Datação: 1867 d.C.
Matéria: Gesso
Dimensões: altura: 88,5 cm;
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
1870
JOVEM GREGO AGRADECENDO A JUPITER O SEU TRIUNFO NAS CORRIDAS OLÍMPICAS (Estátua)
Local de Execução: Paris
Matéria: Gesso
Matéria: Gesso
Cabeça de expressão (Estudo)
Matéria: Gesso
O CONCILIO DOS DEUSES MARITIMOS (Baixo-relevo)
Lusiadas, cant. VI, estancia 25.ª
Matéria: Gesso
Dimensões: altura: 0,55; largura: 0,85
Dimensões: altura: 0,55; largura: 0,85
1871 Uma rapariga pobre
Local de Execução: Roma
Referências: PEREIRA, Gabriel, Museu Nacional de Bellas-Artes, 2ª edição, 1904, p. 5.
Referências: PEREIRA, Gabriel, Museu Nacional de Bellas-Artes, 2ª edição, 1904, p. 5.
1871
O ÓRFÃO
Localização: Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
Local de Execução: Roma; na base, à direita
Datação: 1871 d.C.
Matéria: Gesso
Dimensões: altura: 89 cm;
Local de Execução: Roma; na base, à direita
Datação: 1871 d.C.
Matéria: Gesso
Dimensões: altura: 89 cm;
Referências: www.matriznet.dgpc.pt; digitarq.arquivos.pt
1871
BEM ME QUERES, MAL ME QUERES / O MALMEQUER
+ Informações
Museu: Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
Local de Execução: Roma; na base, à esquerda
Datação: 1872 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 149; largura: 41; profundidade: 58;
Descrição: Uma rapariga semi-nua, com um panejamento cobrindo-lhe as pernas, desfolha pensativamente um dos malmequeres que tem na mão esquerda, sentada num suporte e com o pé esquerdo descansando sobre um pequeno banco. Corpo, rosto e panejamento, idealizados segundo o cânone clássico grego, adequam-se nesta peça a um sentimentalismo interiorizado no desfolhar do malmequer, metáfora de um amor correspondido ou impossível. Simões de Almeida inspirou-se no poema "Mal-me-quer", de Castilho.
Incorporação: Transferência - Museu Nacional de Arte Antiga
Origem / Historial: Prova final de pensionista do Estado no estrangeiro (Roma). Integrado no MNAC em 1914.
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
Local de Execução: Roma; na base, à esquerda
Datação: 1872 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 149; largura: 41; profundidade: 58;
Descrição: Uma rapariga semi-nua, com um panejamento cobrindo-lhe as pernas, desfolha pensativamente um dos malmequeres que tem na mão esquerda, sentada num suporte e com o pé esquerdo descansando sobre um pequeno banco. Corpo, rosto e panejamento, idealizados segundo o cânone clássico grego, adequam-se nesta peça a um sentimentalismo interiorizado no desfolhar do malmequer, metáfora de um amor correspondido ou impossível. Simões de Almeida inspirou-se no poema "Mal-me-quer", de Castilho.
Incorporação: Transferência - Museu Nacional de Arte Antiga
Origem / Historial: Prova final de pensionista do Estado no estrangeiro (Roma). Integrado no MNAC em 1914.
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
BEM ME QUERES, MAL ME QUERES - Estatua em marmore, de Simões d'Almeida
Esta obra de arte, executada em Roma em 1871 pelo snr. José Simões d'Almeida, actual professor de dezenho da Academia de Bellas Artes de Lisboa, e propriedade do mesmo estabelecimento, é a ultima prova enviada pelo referido artista como pensionario do Estado, no estrangeiro.
O assumpto, como claramente se vê do titulo, é essa graciosa lenda tão conhecida de todos nós. A flôr, como que representa um oraculo que a donzella consulta, despregando uma a uma as petalas em que se encerra a mysteriosa revelação dos seus candidos amores.
Esta estatua, cuja copia damos segundo um dezenho do snr. Soares dos Reis, figurou em uma das exposições da Sociedade Promotora e na de Madrid de 1881.
Esta obra de arte, executada em Roma em 1871 pelo snr. José Simões d'Almeida, actual professor de dezenho da Academia de Bellas Artes de Lisboa, e propriedade do mesmo estabelecimento, é a ultima prova enviada pelo referido artista como pensionario do Estado, no estrangeiro.
O assumpto, como claramente se vê do titulo, é essa graciosa lenda tão conhecida de todos nós. A flôr, como que representa um oraculo que a donzella consulta, despregando uma a uma as petalas em que se encerra a mysteriosa revelação dos seus candidos amores.
Esta estatua, cuja copia damos segundo um dezenho do snr. Soares dos Reis, figurou em uma das exposições da Sociedade Promotora e na de Madrid de 1881.
Referências: A Arte Portugueza: Revista Mensal de Bellas-Artes, nº 1, 1882, p. 4.
SAFO
+ Informações
SAPHO - Esculptura de Simões d'Almeida, premiada e offerecida pela Companhia Fomentadora
a S. M. o Imperador do Brazil (Desenho do mesmo auctor)
a S. M. o Imperador do Brazil (Desenho do mesmo auctor)
SAPHO
Esculptura em marmore por Simões d'Almeida
A estatueta representada na nossa gravura foi na ultima exposição do Rio de Janeiro, premiada com a medalha de oiro, e comprada pela Companhia Fomentadora, para a offerecer ao monarcha brazileiro, como prova de reconhecimento pelos testemunhos de affeição que o illustrado soberano dispensou áquelle certamen da arte e da industria portugueza. N'esta estatua de Simões d'Almeida revela-se a nobreza da attitude, a elegancia das linhas e justa expressão do sentimento manifestadas em outras producções já festejadas pelo publico, e parte d'ellas reproduzidas nas paginas do OCCIDENTE. A Sapho, que hoje damos em gravura, devia entrar, por mais de um motivo, na modesta galeria nacional que o OCCIDENTE, em obdiencia ao seu programma, tem conglubado n'estas paginas. É uma excellente producção de primoroso artista portuguez e recorda uma festa em que o trabalho do nosso paiz se affirmou, pelo menos, com certa feição de renascimento d'algum modo inesperado.
Esculptura em marmore por Simões d'Almeida
A estatueta representada na nossa gravura foi na ultima exposição do Rio de Janeiro, premiada com a medalha de oiro, e comprada pela Companhia Fomentadora, para a offerecer ao monarcha brazileiro, como prova de reconhecimento pelos testemunhos de affeição que o illustrado soberano dispensou áquelle certamen da arte e da industria portugueza. N'esta estatua de Simões d'Almeida revela-se a nobreza da attitude, a elegancia das linhas e justa expressão do sentimento manifestadas em outras producções já festejadas pelo publico, e parte d'ellas reproduzidas nas paginas do OCCIDENTE. A Sapho, que hoje damos em gravura, devia entrar, por mais de um motivo, na modesta galeria nacional que o OCCIDENTE, em obdiencia ao seu programma, tem conglubado n'estas paginas. É uma excellente producção de primoroso artista portuguez e recorda uma festa em que o trabalho do nosso paiz se affirmou, pelo menos, com certa feição de renascimento d'algum modo inesperado.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 46, 1879.
1873
Busto de João Maria Colaço de Magalhães Velasques Sarmento, 1º Visconde de Condeixa
+ Informações
Localização: acervo da Quinta da Esperança. Visite a página do facebook: @quintadaesperancacuba
Matéria: Mármore
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Matéria: Mármore
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
1873
Busto da ex.ma sr.ª Maria Rita Ferreira dos Santos, 1ª Condessa de Condeixa
+ Informações
Localização: acervo da Quinta da Esperança. Visite a página do facebook: @quintadaesperancacuba
Matéria: Mármore
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Matéria: Mármore
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Busto do SR. VISCONDE DE PELOTAS
Artes e Letras, 1873, p. 111.
Busto do SR. VISCONDE DE INHAUMA
Artes e Letras, 1873, p. 111.
Camafeus
São tambem dignas de especial attenção e muito procuradas pelos amadores, as pequenas esculpturas em pedra fina, denominadas camafeos, em que o sr. Simões é habilissimo.
Artes e Letras, 1873, p. 111.
Artes e Letras, 1873, p. 111.
Busto do EX.mo BISPO DE VIZEU
Matéria: Gesso
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Busto do SR. J. S. A.
Matéria: Gesso
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Medalhão do SR. D. JOSÉ DA CAMARA
Matéria: Gesso
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Medalhão do SR. J. BURNAY
Matéria: Gesso
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Exposições: Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 10ª exposição, 1874.
Medalha comemorativa do Monumento do Buçaco
+ Informações
Nela colaboraram o pintor paisagista, Gonçalves Pereira e o ilustre escultor, o Sr. José Simões de Almeida Júnior, fazendo o primeiro o desenho das bandeiras e o segundo os modelos destas.
Referências: O Archeologo Português, 1ª série, vol. XVIII, 1913.
Referências: O Archeologo Português, 1ª série, vol. XVIII, 1913.
1874
THOMAZ JOSÉ DA ANNUNCIAÇÃO
+ Informações
THOMAZ JOSÉ DA ANNUNCIAÇÃO - (Fallecido em 3 do corrente - (Dezenhado do busto em gesso de Simões d'Almeida)
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 32, 1879.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 32, 1879.
Busto do CONDE DE DAUPIAS
1876
Busto da CONDESSA DE DAUPIAS
+ Informações
Museu: Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
Datação: 1876 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 87;
Descrição: Busto de senhora de meia idade, com o cabelo entrançado e apanhado atrás, usando brincos, um colar com medalha, gola meticulosamente rendilhada e um laço junto do peito. Vê-se uma coroa junto do plinto.
Incorporação: Doação - Família Daupias
Datação: 1876 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 87;
Descrição: Busto de senhora de meia idade, com o cabelo entrançado e apanhado atrás, usando brincos, um colar com medalha, gola meticulosamente rendilhada e um laço junto do peito. Vê-se uma coroa junto do plinto.
Incorporação: Doação - Família Daupias
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
1877
D. SEBASTIÃO LENDO OS LUSÍADAS
+ INFORMAÇÕES
Museu: Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
Datação: 1877 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 136; largura: 42; profundidade: 57;
Descrição: Estátua do jovem rei D. Sebastião (1554-1578), desaparecido na fatídica batalha contra o sultão de Marrocos, em Alcácer-Quibir, cuja morte precipita a queda da dinastia de Avis e o domínio filipino em Portugal. O rei "Desejado" é representado de pé, de cabelo curto ondulado, encostado a um suporte adornado por uma pequena coluna decorativa, cabisbaixo, com obsessão no olhar, e segurando um livro na mão direita, caída. O traje cortesão renascentista, que usa juntamente com um colar da cruz de Avis e uma adaga à cintura, acompanhado de uma capa encostada ao suporte, é pormenorizado nos pregueados que se ajustam ao corpo, nos calções ou nos folhos da gola maneirista.
Incorporação: Outro - Palácio Nacional da Ajuda
Origem / Historial: Após a exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes em Portugal, em 1874, o rei D. Luís encomendou ao artista a passagem do gesso a mármore de Carrara, e integrou a peça na colecção real. Depósito do Palácio Nacional da Ajuda em 1924. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: 903 (15); Denominação: D. Sebastião; Localização: Museu do Chiado
MARCAS E INSCRIÇÕES
Tipo:
Descrição: D. SEBASTIÃO; na base, face frontal
Datação: 1877 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 136; largura: 42; profundidade: 57;
Descrição: Estátua do jovem rei D. Sebastião (1554-1578), desaparecido na fatídica batalha contra o sultão de Marrocos, em Alcácer-Quibir, cuja morte precipita a queda da dinastia de Avis e o domínio filipino em Portugal. O rei "Desejado" é representado de pé, de cabelo curto ondulado, encostado a um suporte adornado por uma pequena coluna decorativa, cabisbaixo, com obsessão no olhar, e segurando um livro na mão direita, caída. O traje cortesão renascentista, que usa juntamente com um colar da cruz de Avis e uma adaga à cintura, acompanhado de uma capa encostada ao suporte, é pormenorizado nos pregueados que se ajustam ao corpo, nos calções ou nos folhos da gola maneirista.
Incorporação: Outro - Palácio Nacional da Ajuda
Origem / Historial: Após a exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes em Portugal, em 1874, o rei D. Luís encomendou ao artista a passagem do gesso a mármore de Carrara, e integrou a peça na colecção real. Depósito do Palácio Nacional da Ajuda em 1924. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: 903 (15); Denominação: D. Sebastião; Localização: Museu do Chiado
MARCAS E INSCRIÇÕES
Tipo:
Descrição: D. SEBASTIÃO; na base, face frontal
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
D. SEBASTIÃO - ESTATUA DE SIMÕES D'ALMEIDA
(Pertencente a El Rei o Senhor D. Luiz, e enviada à exposição universal de Paris em 1878)
(Pertencente a El Rei o Senhor D. Luiz, e enviada à exposição universal de Paris em 1878)
D. SEBASTIÃO
(Estatua de Simões de Almeida)
A estatua representada na nossa gravura, devida ao cinzel do distincto esculptor Simões de Almeida, é uma obra de arte notabilissima, capaz de figurar honrosamente em todos os certamens artisticos do mundo civilisado.
Foi apresentada pela vez primeira na exposição de bellas artes que teve logar em Lisboa em maio de 1874, e premiada por essa occasião com a medalha de prata. O sr. D. Luiz I encommendou então ao auctor a execução em marmore de Carrara, conforme a estatua se acha agora na exposição de Paris.
A figura medindo 1m,40 de alto, representa D. Sebastião na infancia, lendo na historia de Portugal os feitos dos seus antepassados, e pensando já porventura na conquista de Africa.
Na phisionomia do adolescente transparece um pensamento profundo. Vê-se que o esculptor, como os grandes mestres, soube insuflar a vida na sua obra, animando-a d'uma existencia propria, e fazendo-a corresponder rigorosamente na sua expressão a um dado estado psycologico. Sob o ponto de vista da concepção e da execução artistica, a estatua de D. Sebastião pode dizer-se uma obra acabada e perfeita no seu genero.
Na esculptura Portugal conta alguns artistas modernos que o honram sobremaneira. Tanto o D. Sebastião de Simões d'Almeida, como outras diversas obras de Soares dos Reis e Alberto Nunes, podem figurar dignamente ao lado das producções dos grandes mestres contemporaneos.
Se Jerome, Meisonier, ou Corot, não tem inspirado demasiadamente os nossos pintores, em compensação os nossos esculptores aprenderam bastante na contemplação das grandes producções geniaes de Carpeaux, de Mercier, de Leon Regnault e de Clessinger.
O OCCIDENTE reproduz hoje esta notavel obra d'arte tanto por lhe dar actualidade a forma honrosa porque ella representa agora a esculptura portugueza na exposição de Paris, como por vir a proposito da batalha de Alcacer-Kibir, de que é em breve o centenario. A estatua do heroe completa o scenario do theatro aonde se deu o grande desastre e que hoje tem logar na nossa primeira pagina.
(Estatua de Simões de Almeida)
A estatua representada na nossa gravura, devida ao cinzel do distincto esculptor Simões de Almeida, é uma obra de arte notabilissima, capaz de figurar honrosamente em todos os certamens artisticos do mundo civilisado.
Foi apresentada pela vez primeira na exposição de bellas artes que teve logar em Lisboa em maio de 1874, e premiada por essa occasião com a medalha de prata. O sr. D. Luiz I encommendou então ao auctor a execução em marmore de Carrara, conforme a estatua se acha agora na exposição de Paris.
A figura medindo 1m,40 de alto, representa D. Sebastião na infancia, lendo na historia de Portugal os feitos dos seus antepassados, e pensando já porventura na conquista de Africa.
Na phisionomia do adolescente transparece um pensamento profundo. Vê-se que o esculptor, como os grandes mestres, soube insuflar a vida na sua obra, animando-a d'uma existencia propria, e fazendo-a corresponder rigorosamente na sua expressão a um dado estado psycologico. Sob o ponto de vista da concepção e da execução artistica, a estatua de D. Sebastião pode dizer-se uma obra acabada e perfeita no seu genero.
Na esculptura Portugal conta alguns artistas modernos que o honram sobremaneira. Tanto o D. Sebastião de Simões d'Almeida, como outras diversas obras de Soares dos Reis e Alberto Nunes, podem figurar dignamente ao lado das producções dos grandes mestres contemporaneos.
Se Jerome, Meisonier, ou Corot, não tem inspirado demasiadamente os nossos pintores, em compensação os nossos esculptores aprenderam bastante na contemplação das grandes producções geniaes de Carpeaux, de Mercier, de Leon Regnault e de Clessinger.
O OCCIDENTE reproduz hoje esta notavel obra d'arte tanto por lhe dar actualidade a forma honrosa porque ella representa agora a esculptura portugueza na exposição de Paris, como por vir a proposito da batalha de Alcacer-Kibir, de que é em breve o centenario. A estatua do heroe completa o scenario do theatro aonde se deu o grande desastre e que hoje tem logar na nossa primeira pagina.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 15, 1878.
1877
A PUBERDADE
+ Informações
A PUBERDADE (Estatua de Simões de Almeida, premiada na Exposição Universal de Paris em 1878)
(Desenho do mesmo auctor)
(Desenho do mesmo auctor)
A PUBERDADE, ESTATUA DE SIMÕES D'ALMEIDA
Esta graciosa obra d'arte do nosso distincto esculptor, figurou na exposição universal de Paris, aonde foi premiada com a medalha de bronze. O author do D. Sebastião, da Saudade, e de tantos outros primores artisticos, revela-se aqui o mesmo artista consumado, pelas distinctas qualidades que caracterisam os productos do seu cinzel - pela correcção e pureza das linhas, pelo rigor anatomico da figura, pela graça da attitude, pela traducção nitida do estado physiologico que pretende exprimir. Uma obra d'arte quando se apresenta, embora n'uma reproducção ligeira, como agora, dispensa descripções minuciosas; nem aqui é o logar para se fazer a sua critica. Limitamo-nos por isso a apontal-a ao criterio do leitor, que depois de a comtemplar em gravura a pode ainda admirar no original, em marmore, tamanho natural, no atelier do artista, aguardando o momento d'algum amador de bom gosto a desejar adquirir para enriquecer as suas collecções.
Esta graciosa obra d'arte do nosso distincto esculptor, figurou na exposição universal de Paris, aonde foi premiada com a medalha de bronze. O author do D. Sebastião, da Saudade, e de tantos outros primores artisticos, revela-se aqui o mesmo artista consumado, pelas distinctas qualidades que caracterisam os productos do seu cinzel - pela correcção e pureza das linhas, pelo rigor anatomico da figura, pela graça da attitude, pela traducção nitida do estado physiologico que pretende exprimir. Uma obra d'arte quando se apresenta, embora n'uma reproducção ligeira, como agora, dispensa descripções minuciosas; nem aqui é o logar para se fazer a sua critica. Limitamo-nos por isso a apontal-a ao criterio do leitor, que depois de a comtemplar em gravura a pode ainda admirar no original, em marmore, tamanho natural, no atelier do artista, aguardando o momento d'algum amador de bom gosto a desejar adquirir para enriquecer as suas collecções.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 30, 1879.
A Puberdade - Estatua de Simões d'Almeida, desenho de A. Soares dos Reis
A PUBERDADE
E' este sem duvida um dos melhores trabalhos do laureado esculptor lisbonense o snr. Simões de Almeida, e no entretanto passou elle desapercebido ao jury da exposição de Madrid, de 1881, pois nem sequer lhe mereceu a apreciação de uma simples menção honrosa!
Felizmente que fôra elle já anteriormente avaliado com justiça, na exposição internacional de Pariz de 1878, onde obteve uma medalha.
A "Puberdade" é uma estatua formosissima quer como specimen interessante da belleza feminina, quer como interpretação intelligente do modello, cujas qualidades o artista fez realçar na justeza dos seus bellos contornos, na palpitação d'aquellas carnes vigorosas, na fiel minudenciação, emfim, d'esse intrincado labyrintho do detalhe do corpo humano.
Que os profanos aprendam a conhecer na regularidade d'aquellas linhas e nas proporções suaves d'aquelas formas, o ideal da belleza da mulher na exuberancia encantadora da sua pureza typica.
MANOEL M. RODRIGUES.
E' este sem duvida um dos melhores trabalhos do laureado esculptor lisbonense o snr. Simões de Almeida, e no entretanto passou elle desapercebido ao jury da exposição de Madrid, de 1881, pois nem sequer lhe mereceu a apreciação de uma simples menção honrosa!
Felizmente que fôra elle já anteriormente avaliado com justiça, na exposição internacional de Pariz de 1878, onde obteve uma medalha.
A "Puberdade" é uma estatua formosissima quer como specimen interessante da belleza feminina, quer como interpretação intelligente do modello, cujas qualidades o artista fez realçar na justeza dos seus bellos contornos, na palpitação d'aquellas carnes vigorosas, na fiel minudenciação, emfim, d'esse intrincado labyrintho do detalhe do corpo humano.
Que os profanos aprendam a conhecer na regularidade d'aquellas linhas e nas proporções suaves d'aquelas formas, o ideal da belleza da mulher na exuberancia encantadora da sua pureza typica.
MANOEL M. RODRIGUES.
Referências: A Arte Portugueza: Revista Mensal de Bellas-Artes, nº 11, 1882, p. 92.
Museu: Museu José Malhoa
Datação: 1877 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 150;
Descrição: Estátua de figura humana feminina nua, ainda jovem, de pé, com o joelho direito ligeiramente flectido e braços cruzados junto do peito, cobrindo os seios. Vira o rosto sobre o seu ombro direito, sorrindo levemente e apresentando o cabelo comprido apanhado atrás. Encontra-se sobre pequena base circular e encosta a perna esquerda a um suporte vertical coberto por panejamento pregueado.
Incorporação: Doação - Oferta da família do Autor
Origem / Historial: Obra de rara elegância na produção de Simões de Almeida, Puberdade foi executada em Lisboa, em 1877, e exposta no ano seguinte na Exposição Internacional de Paris, onde obteve a 3ª medalha. Foi passada a mármore em 1888, para integrar a galeria do Dr. Francisco Barahona, em Évora. Existe um exemplar em bronze no Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea, fundição executada com verba do Legado Valmor em 1905 e integrada no Museu em 1911. A família do autor ofereceu o gesso ao Museu de José Malhoa, em 1944, tendo este, em 1957, procedido à sua reprodução em bronze para figurar na Exposição de Escultura ao Ar Livre, no Parque envolvente. O Museu possui, ainda, um exemplar em terracota, oferecido por Joana Fernandes de Araújo, em 1961, irmã de Mestre Fernando Mardel, grande amigo e admirador deste Museu. Em 1978, o gesso e a terracota foram depositados no Museu de Escultura Comparada de Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. As peças foram entregues em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente no Museu Municipal da Bobadela, em Oliveira do Hospital.
Datação: 1877 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 150;
Descrição: Estátua de figura humana feminina nua, ainda jovem, de pé, com o joelho direito ligeiramente flectido e braços cruzados junto do peito, cobrindo os seios. Vira o rosto sobre o seu ombro direito, sorrindo levemente e apresentando o cabelo comprido apanhado atrás. Encontra-se sobre pequena base circular e encosta a perna esquerda a um suporte vertical coberto por panejamento pregueado.
Incorporação: Doação - Oferta da família do Autor
Origem / Historial: Obra de rara elegância na produção de Simões de Almeida, Puberdade foi executada em Lisboa, em 1877, e exposta no ano seguinte na Exposição Internacional de Paris, onde obteve a 3ª medalha. Foi passada a mármore em 1888, para integrar a galeria do Dr. Francisco Barahona, em Évora. Existe um exemplar em bronze no Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea, fundição executada com verba do Legado Valmor em 1905 e integrada no Museu em 1911. A família do autor ofereceu o gesso ao Museu de José Malhoa, em 1944, tendo este, em 1957, procedido à sua reprodução em bronze para figurar na Exposição de Escultura ao Ar Livre, no Parque envolvente. O Museu possui, ainda, um exemplar em terracota, oferecido por Joana Fernandes de Araújo, em 1961, irmã de Mestre Fernando Mardel, grande amigo e admirador deste Museu. Em 1978, o gesso e a terracota foram depositados no Museu de Escultura Comparada de Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. As peças foram entregues em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente no Museu Municipal da Bobadela, em Oliveira do Hospital.
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
Museu: Museu de Évora
Datação: 1889 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 154; profundidade: 50;
Datação: 1889 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 154; profundidade: 50;
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
Estátua do DUQUE DA TERCEIRA
+ Informações
A ESTATUA DO DUQUE DA TERCEIRA
No dia 26 do mez findo passou o quadragesimo anniversario da morte do valente marechal do exercito portuguez duque da Terceira, celebre caudilho da liberdade, cuja memoria relembramos reproduzindo a bella estatua do monumento erigido em sua honra na Praça do Duque da Terceira d'esta cidade de Lisboa, á qual elle libertou no sempre memoravel dia 24 de julho de 1833, em que na capital entrou o exercito do seu comando.
D'entre os generaes portuguezes foi elle, sem duvida, um dos que mais assignalados serviços prestou á causa liberal.
Nascido em Lisboa no anno de 1793, era D. Antonio José de Sousa Manuel de Menezes Severim de Noronha filho primogenito do 6.º conde de Villa Flor e da condessa D. Maria José de Mendonça; sendo o 7.º conde, o 1.º marquez de Villa Flor e 1.º duque da Terceira.
[...]
Quando se tratou da erecção do monumento, abriu-se concurso para a construcção sendo adjudicada aos srs. José Antonio Gaspar, architecto, e José Simões de Almeida Junior, esculptor, os quaes executaram fielmente o programma, como era de esperar de tão bem conceituados artistas.
A 12 de maio de 1875 foi referendado um decreto nomeando uma commissão para levantar em Lisboa uma estatua á memoria do marechal do exercito portuguez duque da Terceira.
[...]
O monumento é composto de tres partes: envasamento, pedestal e estatua, tendo em volta um simples degrau, que lhe dá maior elevação. A estatua representa o marechal duque da Terceira, fardado, na attitude nobre e severa que lhe era habitual, com o chapéo armado no braço esquerdo e o bastão na mão direita. Ornam-lhe o peito varias condecorações com que o honraram governos nacionaes e estranhos, na sua longa e gloriosa carreira, porém realça entre todas a gran-cruz da nobre ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e merito. Na frente, e sobre o dado do pedestal, está saliente o escudo e a corôa do duque, cercados de ramos de loiro, e cintados pelo festão de carvalho que circumda o pedestal. Nas quatro faces do dado foram postas, em letras de bronze, estas inscripções: - Ao duque da Terceira 1877 - 24 de julho de 1833 - Guerra peninsular 1808 a 1814 - Campanhas da liberdade 1826 a 1834 - que synthetisam a idéa do monumento, e são os titulos mais radiantes do inclito general. Na frente, e sobre o envasamento, estão entrelaçadas uma palma e uma corôa de loiro, emblemas da Victoria. Tem o monumento a altura total de 9 metros; e a estatua de bronze, medindo 3,30 metros, foi fundida pelo sr. Luiz Alves, nas officinas do sr. João Burnay. E' uma obra d'arte nacional e que na sua modestia bem pode servir de modelo no genero.
No dia 26 do mez findo passou o quadragesimo anniversario da morte do valente marechal do exercito portuguez duque da Terceira, celebre caudilho da liberdade, cuja memoria relembramos reproduzindo a bella estatua do monumento erigido em sua honra na Praça do Duque da Terceira d'esta cidade de Lisboa, á qual elle libertou no sempre memoravel dia 24 de julho de 1833, em que na capital entrou o exercito do seu comando.
D'entre os generaes portuguezes foi elle, sem duvida, um dos que mais assignalados serviços prestou á causa liberal.
Nascido em Lisboa no anno de 1793, era D. Antonio José de Sousa Manuel de Menezes Severim de Noronha filho primogenito do 6.º conde de Villa Flor e da condessa D. Maria José de Mendonça; sendo o 7.º conde, o 1.º marquez de Villa Flor e 1.º duque da Terceira.
[...]
Quando se tratou da erecção do monumento, abriu-se concurso para a construcção sendo adjudicada aos srs. José Antonio Gaspar, architecto, e José Simões de Almeida Junior, esculptor, os quaes executaram fielmente o programma, como era de esperar de tão bem conceituados artistas.
A 12 de maio de 1875 foi referendado um decreto nomeando uma commissão para levantar em Lisboa uma estatua á memoria do marechal do exercito portuguez duque da Terceira.
[...]
O monumento é composto de tres partes: envasamento, pedestal e estatua, tendo em volta um simples degrau, que lhe dá maior elevação. A estatua representa o marechal duque da Terceira, fardado, na attitude nobre e severa que lhe era habitual, com o chapéo armado no braço esquerdo e o bastão na mão direita. Ornam-lhe o peito varias condecorações com que o honraram governos nacionaes e estranhos, na sua longa e gloriosa carreira, porém realça entre todas a gran-cruz da nobre ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e merito. Na frente, e sobre o dado do pedestal, está saliente o escudo e a corôa do duque, cercados de ramos de loiro, e cintados pelo festão de carvalho que circumda o pedestal. Nas quatro faces do dado foram postas, em letras de bronze, estas inscripções: - Ao duque da Terceira 1877 - 24 de julho de 1833 - Guerra peninsular 1808 a 1814 - Campanhas da liberdade 1826 a 1834 - que synthetisam a idéa do monumento, e são os titulos mais radiantes do inclito general. Na frente, e sobre o envasamento, estão entrelaçadas uma palma e uma corôa de loiro, emblemas da Victoria. Tem o monumento a altura total de 9 metros; e a estatua de bronze, medindo 3,30 metros, foi fundida pelo sr. Luiz Alves, nas officinas do sr. João Burnay. E' uma obra d'arte nacional e que na sua modestia bem pode servir de modelo no genero.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 769, 1900, p. 102.
A SAUDADE
+ Informações
A SAUDADE
Esculptura de Simões d'Almeida
A arte moderna nacional assignala-se já por obras de valor incontestavel, que afirmam de certo modo um nascimento do espirito ha muito adormecido no nosso paiz. Simões d'Almeida, entre outros, distingue-se na nova peleiada que tem enriquecido a nossa arte contemporanea, e a estatua da Saudade que hoje damos representada em gravura, é uma afirmação cabal do seu notavel poder de esculptor.
A estatua da Saudade distingue-se sobretudo por uma grande simplicidade d'estylo, alliada a uma grande correção e suavidade de formas e um inteiro sentimento do natural, além de todos os outros predicados necessarios para constituirem uma verdadeira obra d'arte de tal natureza.
Esta estatua que pertence a Sua Magestade o Imperador do Brazil foi encommendada pelo soberano por ocasião da sua ultima permanencia em Lisboa.
Esculptura de Simões d'Almeida
A arte moderna nacional assignala-se já por obras de valor incontestavel, que afirmam de certo modo um nascimento do espirito ha muito adormecido no nosso paiz. Simões d'Almeida, entre outros, distingue-se na nova peleiada que tem enriquecido a nossa arte contemporanea, e a estatua da Saudade que hoje damos representada em gravura, é uma afirmação cabal do seu notavel poder de esculptor.
A estatua da Saudade distingue-se sobretudo por uma grande simplicidade d'estylo, alliada a uma grande correção e suavidade de formas e um inteiro sentimento do natural, além de todos os outros predicados necessarios para constituirem uma verdadeira obra d'arte de tal natureza.
Esta estatua que pertence a Sua Magestade o Imperador do Brazil foi encommendada pelo soberano por ocasião da sua ultima permanencia em Lisboa.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 51, 1880.
1877 Estátua de HÉRCULES
Localização: Monumento aos Defensores das Linhas de Torres Vedras, Alhandra, Portugal.
1878
JOÃO ROSA (Busto)
Augusto Rosa. Recordações da scena e de fóra da scena.
1879 ALEXANDRE HERCULANO
1879
INÊS DE CASTRO
+ Informações
D. IGNEZ DE CASTRO - Estatua em marmore, de Simões d'Almeida, pertencente à sr.ª Duqueza de Palmella
(Segundo uma photographia do sr. H. Nunes)
(Segundo uma photographia do sr. H. Nunes)
D. IGNEZ DE CASTRO
Estatueta de Simões de Almeida
Mais d'uma vez temos reproduzido trabalhos do distincto esculptor o sr. Simões de Almeida, e mais d'uma vez nos temos occupado da individualidade do talentoso artista.
Na primeira pagina do OCCIDENTE, reproduzimos hoje a sua bella estatueta D. Ignez de Castro, tão notavel pelo sentimento que caracterisa esta legendaria e poetica figura da nossa historia, como pela correção e pelo rigor dos accessorios, puresa das linhas e interpretação psicologica do personagem.
Esta estatua pertence hoje à sr.ª duqueza de Palmella, e não é com certeza das obras que menos honram a nossa arte moderna.
Estatueta de Simões de Almeida
Mais d'uma vez temos reproduzido trabalhos do distincto esculptor o sr. Simões de Almeida, e mais d'uma vez nos temos occupado da individualidade do talentoso artista.
Na primeira pagina do OCCIDENTE, reproduzimos hoje a sua bella estatueta D. Ignez de Castro, tão notavel pelo sentimento que caracterisa esta legendaria e poetica figura da nossa historia, como pela correção e pelo rigor dos accessorios, puresa das linhas e interpretação psicologica do personagem.
Esta estatua pertence hoje à sr.ª duqueza de Palmella, e não é com certeza das obras que menos honram a nossa arte moderna.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 58, 1880.
No patamar do 1º piso (conforme pode ser observado na foto) encontra-se a estátua em mármore de "Inês de Castro", da autoria do escultor José Simões de Almeida Júnior e que, tendo sido encomendada pela 3.ª duquesa de Palmela, faz parte hoje do recheio artístico da Procuradoria-Geral da República. A obra foi sujeita a restauro pelo Instituto José de Figueiredo depois de ter sido encontrada abandonada na cerca do palácio.
JUDITH
+ Informações
JUDITH
Estatua de Simões d'Almeida
A estatua que o OCCIDENTE hoje apresenta aos seus leitores, é, não hesitamos em affirmal-o, um dos melhores trabalhos apresentados na ultima exposição. - A Judith é modelada com a profunda sciencia intima da forma, que constitue a feição principal do talento tão sério, e tão alevantado do eminente esculptor o sr. Simões d'Almeida, sendo principalmente para admirar como o artista sabe levar a execução dos detalhes ao mais delicado acabamento, evitando habilmente a dureza.
A formosa estatua Judith, um trabalho notabilissimo que faz honra à nossa arte, foi encommendada ao sr. Simões d'Almeida pela sr.ª condessa d'Edla.
Estatua de Simões d'Almeida
A estatua que o OCCIDENTE hoje apresenta aos seus leitores, é, não hesitamos em affirmal-o, um dos melhores trabalhos apresentados na ultima exposição. - A Judith é modelada com a profunda sciencia intima da forma, que constitue a feição principal do talento tão sério, e tão alevantado do eminente esculptor o sr. Simões d'Almeida, sendo principalmente para admirar como o artista sabe levar a execução dos detalhes ao mais delicado acabamento, evitando habilmente a dureza.
A formosa estatua Judith, um trabalho notabilissimo que faz honra à nossa arte, foi encommendada ao sr. Simões d'Almeida pela sr.ª condessa d'Edla.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 66, 1880.
1880 Medalhão com a efígie de CAMÕES
Bronze
Assinado: Simões de Almeida
Diâmetro: 125 mm
Referências: LISBOA revista municipal, nº 2, 1982, p. 69.
Assinado: Simões de Almeida
Diâmetro: 125 mm
Referências: LISBOA revista municipal, nº 2, 1982, p. 69.
1880
SOARES DOS REIS (Medalhão)
1880
JOSÉ CINATTI (Busto)
1880
LUIZ DE CAMÕES (Busto)
1881
Perfil masculino
1881
O SALTIMBANCO
+ Informações
Localização: quarto do Rei D. Luís I - Palácio Nacional da Ajuda. Fazer uma VISITA VIRTUAL.
Ass. e dat.: "Simões 1881"
Matéria: Mármore
Dimensões: 161 x 54 x 71 cm
Escultura de José Simões de Almeida (1844-1926), encomendada pelo rei D. Fernando II, para o Palácio das Necessidades.
Ass. e dat.: "Simões 1881"
Matéria: Mármore
Dimensões: 161 x 54 x 71 cm
Escultura de José Simões de Almeida (1844-1926), encomendada pelo rei D. Fernando II, para o Palácio das Necessidades.
1881
Retrato da Mãe de ?
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Retrato da Mãe do Dr. Curry Cabral ou da Mãe de Dr. Ricardo Jorge?
1881
ALMEIDA GARRETT
1883
MESTRE MALHÔA
+ Informações
Museu: Museu José Malhôa
Datação: 1883 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Cobre
Técnica: Baixo-Relevo
Dimensões (cm): espessura: 4,6; diâmetro: 26;
Descrição: Medalhão em baixo-relevo, representando José Malhoa de perfil, virado para o lado esquerdo do observador. O pintor é representado ainda jovem, com grande realismo, de cabelo farto e bigode e traços fisionómicos suaves. É visível a aba do casaco, bem como o colarinho da camisa e o laço que habitualmente trazia.
Incorporação: Doação - Oferta de Simões de Almeida Sobrinho
Origem / Historial: O medalhão foi realizado pelo escultor Simões de Almeida, professor na Academia Nacional de Belas Artes, onde Malhoa foi aluno. Era amigo pessoal do Pintor, tendo sido por sua mão que ficou a conhecer Figueiró dos Vinhos, donde o escultor era natural. O escultor Simões de Almeida Sobrinho ofereceu o medalhão ao Museu, em 1934, ano da sua inauguração.
Datação: 1883 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Cobre
Técnica: Baixo-Relevo
Dimensões (cm): espessura: 4,6; diâmetro: 26;
Descrição: Medalhão em baixo-relevo, representando José Malhoa de perfil, virado para o lado esquerdo do observador. O pintor é representado ainda jovem, com grande realismo, de cabelo farto e bigode e traços fisionómicos suaves. É visível a aba do casaco, bem como o colarinho da camisa e o laço que habitualmente trazia.
Incorporação: Doação - Oferta de Simões de Almeida Sobrinho
Origem / Historial: O medalhão foi realizado pelo escultor Simões de Almeida, professor na Academia Nacional de Belas Artes, onde Malhoa foi aluno. Era amigo pessoal do Pintor, tendo sido por sua mão que ficou a conhecer Figueiró dos Vinhos, donde o escultor era natural. O escultor Simões de Almeida Sobrinho ofereceu o medalhão ao Museu, em 1934, ano da sua inauguração.
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
VASCO DA GAMA
1883
LUIZ DE CAMÕES
INFANTE D. HENRIQUE
PEDRO ÁLVARES CABRAL
+ Informações
ESCULPTURAS DE SIMÕES D'ALMEIDA, DESTINADAS AO EDIFICIO DO GABINETE PORTUGUEZ DE LEITURA, NO RIO DE JANEIRO (Segundo photographias)
QUATRO ESCULPTURAS DE SIMÕES DE ALMEIDA
Mais quatro obras d'arte vem augmentar a já notavel collecção de esculpturas do estatuario sr. Simões d'Almeida, digno professor da Academia de Bellas-Artes de Lisboa.
O auctor das estatuas do duque da Terceira, de Ignez de Castro, do Saltimbanco, da Saudade, da Puberdade, de D. Sebastião, da Victoria para o monumento aos Restauradores de Portugal, e de outras que nos não occorrem n'este momento á idéa, mas que se encontram quasi todas reproduzidas nas paginas do OCCIDENTE, foi encarregado pela direcção do Gabinete Portuguez de Leitura do Rio de Janeiro, de fazer as estatuas de quatro dos mais notaveis portuguezes que enobreceram Portugal e o mundo, pelos seus grandes feitos e serviços prestados á civilisação, sendo essas estatuas destinadas a serem collocadas na frontaria do architectonico edificio que a mesma sociedade mandou construir para sua instalação na cidade do Rio de Janeiro.
O novo edificio do Gabinete Portuguez de Leitura, é um verdadeiro monumento que attesta a grande importancia da colonia portugueza n'aquelle paiz, e a paginas 57 do IV volume do OCCIDENTE reproduzimos o projecto d'esse edificio cuja fundação foi inaugurada com grandes festas no dia 10 de junho de 1880, tricentenario da morte de Camões.
N'aquelle projecto veem-se quatro baldaquinos dispostos na fachada e destinados a coroarem quatro estatuas monumentaes.
São essas estatuas que o esculptor sr. Simões d'Almeida criou com o seu classico cinzel, dando vulto na pedra a Camões, o immortal cantor das glorias de Portugal; a Vasco da Gama, o esforçado navegador que trouxe á pátria as riquezas da India e ensinou ao mundo o caminho de lá ir; ao infante D. Henrique, o iniciador das descobertas dos portuguezes; e a Pedro Alvares Cabral, o descobridor do Brazil.
Estas estatuas são de uma grande correcção, como se póde ver pelas reproducções que apresentamos, e tem toda a nobreza e severidade que a arte aconselha na grande estatuaria que é a grande idealisação dos heroes que a historia registra nas suas paginas gloriosas, e que as gerações vão elevando em pedestaes de ouro, tanto mais levantados quantos mais seculos tenham volvido sobre a sua memoria.
D'ahi o porte elevado, nas estatuas heroicas, a physionomia grave e severa, a attitude pousada e nobre, impondo-se este conjuncto ao respeito e á veneração do observador, e revolvendo-se tudo isto na imaginação do artista, para que a sua obra satisfaça a estes predicados indispensaveis na esculptura monumental, pela mesma razão que o poema heroico tem de ser escripto em estylo elevado e sonoro consoante aos heroicos feitos que historía.
Quando o artista sabe triumphar d'estas convenções, e as suas estatuas teem ossos, musculos, carne; quando as attitudes paradas não teem a immobilidade da pedra ou do bronze; quando as roupas que revestem as figuras deixam perceber atravez da pedra e do metal, o veludo ou a seda, o panno de lã, o borel, a malha fina ou a regidez metalica das armaduras, quando tem conseguido dar ás suas estatuas toda a realidade plastica sem prejuizo do ideal elevado que deve acompanhar a obra d'arte, a sua producção é perfeita, completa, sem os exageros desoladores do realismo, nem os abusos ridiculos do maneirismo obsolêto.
D'estes perigosos escolhos salvou-se briosamente o sr. Simões d'Almeida, e sem a pretenção de fazer uma obra d'arte, a toda a altura do seu talento, produziu quatro estatuas monumentaes onde não faltam as regras da arte e se revela o engenho do artista na concepção de quatro vultos dos mais notaveis da historia de Portugal.
Consta-nos que as estatuas já se acham colocadas no edificio do Gabinete Portuguez de Leitura do Rio de Janeiro, e que o effeito que produzem é agradavel, completando a belleza do edificio a que bem se póde chamar um monumento.
Mais quatro obras d'arte vem augmentar a já notavel collecção de esculpturas do estatuario sr. Simões d'Almeida, digno professor da Academia de Bellas-Artes de Lisboa.
O auctor das estatuas do duque da Terceira, de Ignez de Castro, do Saltimbanco, da Saudade, da Puberdade, de D. Sebastião, da Victoria para o monumento aos Restauradores de Portugal, e de outras que nos não occorrem n'este momento á idéa, mas que se encontram quasi todas reproduzidas nas paginas do OCCIDENTE, foi encarregado pela direcção do Gabinete Portuguez de Leitura do Rio de Janeiro, de fazer as estatuas de quatro dos mais notaveis portuguezes que enobreceram Portugal e o mundo, pelos seus grandes feitos e serviços prestados á civilisação, sendo essas estatuas destinadas a serem collocadas na frontaria do architectonico edificio que a mesma sociedade mandou construir para sua instalação na cidade do Rio de Janeiro.
O novo edificio do Gabinete Portuguez de Leitura, é um verdadeiro monumento que attesta a grande importancia da colonia portugueza n'aquelle paiz, e a paginas 57 do IV volume do OCCIDENTE reproduzimos o projecto d'esse edificio cuja fundação foi inaugurada com grandes festas no dia 10 de junho de 1880, tricentenario da morte de Camões.
N'aquelle projecto veem-se quatro baldaquinos dispostos na fachada e destinados a coroarem quatro estatuas monumentaes.
São essas estatuas que o esculptor sr. Simões d'Almeida criou com o seu classico cinzel, dando vulto na pedra a Camões, o immortal cantor das glorias de Portugal; a Vasco da Gama, o esforçado navegador que trouxe á pátria as riquezas da India e ensinou ao mundo o caminho de lá ir; ao infante D. Henrique, o iniciador das descobertas dos portuguezes; e a Pedro Alvares Cabral, o descobridor do Brazil.
Estas estatuas são de uma grande correcção, como se póde ver pelas reproducções que apresentamos, e tem toda a nobreza e severidade que a arte aconselha na grande estatuaria que é a grande idealisação dos heroes que a historia registra nas suas paginas gloriosas, e que as gerações vão elevando em pedestaes de ouro, tanto mais levantados quantos mais seculos tenham volvido sobre a sua memoria.
D'ahi o porte elevado, nas estatuas heroicas, a physionomia grave e severa, a attitude pousada e nobre, impondo-se este conjuncto ao respeito e á veneração do observador, e revolvendo-se tudo isto na imaginação do artista, para que a sua obra satisfaça a estes predicados indispensaveis na esculptura monumental, pela mesma razão que o poema heroico tem de ser escripto em estylo elevado e sonoro consoante aos heroicos feitos que historía.
Quando o artista sabe triumphar d'estas convenções, e as suas estatuas teem ossos, musculos, carne; quando as attitudes paradas não teem a immobilidade da pedra ou do bronze; quando as roupas que revestem as figuras deixam perceber atravez da pedra e do metal, o veludo ou a seda, o panno de lã, o borel, a malha fina ou a regidez metalica das armaduras, quando tem conseguido dar ás suas estatuas toda a realidade plastica sem prejuizo do ideal elevado que deve acompanhar a obra d'arte, a sua producção é perfeita, completa, sem os exageros desoladores do realismo, nem os abusos ridiculos do maneirismo obsolêto.
D'estes perigosos escolhos salvou-se briosamente o sr. Simões d'Almeida, e sem a pretenção de fazer uma obra d'arte, a toda a altura do seu talento, produziu quatro estatuas monumentaes onde não faltam as regras da arte e se revela o engenho do artista na concepção de quatro vultos dos mais notaveis da historia de Portugal.
Consta-nos que as estatuas já se acham colocadas no edificio do Gabinete Portuguez de Leitura do Rio de Janeiro, e que o effeito que produzem é agradavel, completando a belleza do edificio a que bem se póde chamar um monumento.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 236, 1885.
REAL GABINETE PORTUGUEZ DE LEITURA - Rio de Janeiro, Brasil
Medalhão FERNÃO LOPES
Localização: Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil
Medalhão GIL VICENTE
Localização: Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil
Medalhão ALEXANDRE HERCULANO
Localização: Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil
Medalhão ALMEIDA GARRETT
Localização: Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, Brasil
1884
Medalhão PINTOR MIGUEL ÂNGELO LUPI (1826-1883)
+ Informações
Museu: Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
Denominação: Retrato de Miguel Ângelo Lupi
Datação: 1884 d.C.
Matéria: Bronze
Técnica: Fundição em cera perdida
Dimensões (cm): diâmetro: 47,5;Descrição:Medalhão com a efígie do pintor Miguel Ângelo Lupi (1826-1883), de perfil virado para a direita, com o cabelo curto e ondulado, penteado para trás, e bigode e mosca à moda de Napoleão III.
Incorporação: Transferência - MNAA
MARCAS E INSCRIÇÕES
Tipo: Inscrição
Descrição: Na orla: MIGUEL ANGELO LUPI
Denominação: Retrato de Miguel Ângelo Lupi
Datação: 1884 d.C.
Matéria: Bronze
Técnica: Fundição em cera perdida
Dimensões (cm): diâmetro: 47,5;Descrição:Medalhão com a efígie do pintor Miguel Ângelo Lupi (1826-1883), de perfil virado para a direita, com o cabelo curto e ondulado, penteado para trás, e bigode e mosca à moda de Napoleão III.
Incorporação: Transferência - MNAA
MARCAS E INSCRIÇÕES
Tipo: Inscrição
Descrição: Na orla: MIGUEL ANGELO LUPI
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
1885
MARQUÊS D. JOSÉ MATHEUS DE MENDIA
1885
MARQUESA D. MARIA EUGENIA DA CUNHA MATTOS DE MENDIA
O ANJO DA VITÓRIA | A VITÓRIA
+ Informações
Os auctores das estatuas do Monumento aos Restauradores
[...]
OS ESCULPTORES
São dois artistas na verdadeira e generica accepção d'esta palavra, e exprimindo nos assim temos feito o mais sincero elogio aos dois esculptores.
É com a maior alegria que publicamos os seus retratos, e vae n'isso uma justa homenajem do OCCIDENTE ao reconhecido merito dos dois artistas que se destacam tão gloriosamente do meio inervante e desdenhado da arte nacional.
Antonio Alberto Nunes, auctor da estatua O Genio da Independencia, nasceu em Alcantara em 1838, e é filho de João Paulo Nunes e de D. Escholastica Maria Freire.
Estudou desenho na Academia de Bellas Artes de Lisboa, dedicando-se a entalhador em madeira, que cultivou com muita distincção, executando magnificos trabalhos para o paço da Ajuda e para el-rei D. Fernando.
[...]
O auctor da estatua O Anjo da Victoria é o sr. José Simões d'Almeida Junior, professor da 2.ª cadeira de desenho de gesso e modelo vivo, na Academia de Bellas Artes, de Lisboa.
Nasceu em Figueiró dos Vinhos, a 24 de abril de 1844 e é filho de José Simões d'Almeida.
Veiu para Lisboa muito novo e cursou a Academia, onde se matriculou por 1856, indo depois completar os seus estudos em Paris e na Italia, durante os annos de 1866 a 1872.
Em Paris foi discipulo de Jouffroy e obteve na escola cinco medalhas de prata, e dois premios pecuniarios.
Foi premiado na exposição de Paris de 1878 e em tres exposições da Sociedade Promotora de Bellas Artes, em Portugal. Na exposição de Madrid de 1880 teve uma medalha de bronze.
Concorreu ao concurso para o monumento ao duque da Terceira, sendo o seu projecto classificado em primeiro logar. Esse monumento valeu-lhe o ser-lhe conferido o habito de S. Thiago, que elle resignou.
São muitas as suas obras e d'ellas apontaremos as seguintes que nos lembram: Sapho, estatueta em gesso, premiada na exposição do Rio de Janeiro em 1880; A Poberdade, estatueta em marmore, premiada na exposição de Paris de 1878; D. Sebastião, estatua em marmore, adquirida por el-rei D. Luiz; O Saltimbanco, estatua em marmore, pertencente á galeria de el-rei D. Fernando; A Saudade, estatueta em marmore; D. Ignez de Castro, estatueta em marmore, que figura na galeria da ex.ma sr.ª Duqueza de Palmella; busto do Duque de Avila e de Bolama, que se vê na sala da Camara dos Pares; os modelos para as estatuas de Camões, Infante D. Henrique, Vasco da Gama e Alvares Cabral, executadas em pedra, para o edificio do Gabinete Portuguez de Leitura do Rio de Janeiro; um busto de Camões para a mesma Sociedade. Grande parte d'estas esculpturas teem sido reproduzidas em gravuras nas paginas do OCCIDENTE.
Actualmente o sr. Simões d'Almeida está fazendo um Christo crucificado, de tamanho natural, para o tumulo de Alexandre Herculano, e o modelo para a estatua do grande tribuno José Estevam, destinada ao monumento que se está levantando em Aveiro.
Todas estas obras que deixamos mencionadas, são de alto valor artistico, destacando se entre ellas producções notabilissimas, como o D. Sebastião, o Saltimbanco, a D. Ignez de Castro, etc.
Concluindo, diremos que as obras d'estes dois artistas portuguezes, honram tanto a arte portugueza, como honrariam a arte em qualquer dos paizes em que ella tem mais culto.
Caetano Alberto.
[...]
OS ESCULPTORES
São dois artistas na verdadeira e generica accepção d'esta palavra, e exprimindo nos assim temos feito o mais sincero elogio aos dois esculptores.
É com a maior alegria que publicamos os seus retratos, e vae n'isso uma justa homenajem do OCCIDENTE ao reconhecido merito dos dois artistas que se destacam tão gloriosamente do meio inervante e desdenhado da arte nacional.
Antonio Alberto Nunes, auctor da estatua O Genio da Independencia, nasceu em Alcantara em 1838, e é filho de João Paulo Nunes e de D. Escholastica Maria Freire.
Estudou desenho na Academia de Bellas Artes de Lisboa, dedicando-se a entalhador em madeira, que cultivou com muita distincção, executando magnificos trabalhos para o paço da Ajuda e para el-rei D. Fernando.
[...]
O auctor da estatua O Anjo da Victoria é o sr. José Simões d'Almeida Junior, professor da 2.ª cadeira de desenho de gesso e modelo vivo, na Academia de Bellas Artes, de Lisboa.
Nasceu em Figueiró dos Vinhos, a 24 de abril de 1844 e é filho de José Simões d'Almeida.
Veiu para Lisboa muito novo e cursou a Academia, onde se matriculou por 1856, indo depois completar os seus estudos em Paris e na Italia, durante os annos de 1866 a 1872.
Em Paris foi discipulo de Jouffroy e obteve na escola cinco medalhas de prata, e dois premios pecuniarios.
Foi premiado na exposição de Paris de 1878 e em tres exposições da Sociedade Promotora de Bellas Artes, em Portugal. Na exposição de Madrid de 1880 teve uma medalha de bronze.
Concorreu ao concurso para o monumento ao duque da Terceira, sendo o seu projecto classificado em primeiro logar. Esse monumento valeu-lhe o ser-lhe conferido o habito de S. Thiago, que elle resignou.
São muitas as suas obras e d'ellas apontaremos as seguintes que nos lembram: Sapho, estatueta em gesso, premiada na exposição do Rio de Janeiro em 1880; A Poberdade, estatueta em marmore, premiada na exposição de Paris de 1878; D. Sebastião, estatua em marmore, adquirida por el-rei D. Luiz; O Saltimbanco, estatua em marmore, pertencente á galeria de el-rei D. Fernando; A Saudade, estatueta em marmore; D. Ignez de Castro, estatueta em marmore, que figura na galeria da ex.ma sr.ª Duqueza de Palmella; busto do Duque de Avila e de Bolama, que se vê na sala da Camara dos Pares; os modelos para as estatuas de Camões, Infante D. Henrique, Vasco da Gama e Alvares Cabral, executadas em pedra, para o edificio do Gabinete Portuguez de Leitura do Rio de Janeiro; um busto de Camões para a mesma Sociedade. Grande parte d'estas esculpturas teem sido reproduzidas em gravuras nas paginas do OCCIDENTE.
Actualmente o sr. Simões d'Almeida está fazendo um Christo crucificado, de tamanho natural, para o tumulo de Alexandre Herculano, e o modelo para a estatua do grande tribuno José Estevam, destinada ao monumento que se está levantando em Aveiro.
Todas estas obras que deixamos mencionadas, são de alto valor artistico, destacando se entre ellas producções notabilissimas, como o D. Sebastião, o Saltimbanco, a D. Ignez de Castro, etc.
Concluindo, diremos que as obras d'estes dois artistas portuguezes, honram tanto a arte portugueza, como honrariam a arte em qualquer dos paizes em que ella tem mais culto.
Caetano Alberto.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 266, 1886.
Busto do SR. MARQUEZ DE FRONTEIRA
Matéria: Mármore
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Cabeça de preto (Busto)
Matéria: Mármore
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Medalhão da EX.ma SR.ª D. ANGELA MARIA BREGARO DE BULHÕES
Matéria: Mármore
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Busto do menino D. JOÃO DE NORONHA
Matéria: Gesso
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
INFÂNCIA (Estatueta)
Matéria: Gesso
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
RETRATOS DA FAMÍLIA GARLAND (Seis medalhões)
Sociedade Promotora das Bellas-Artes em Portugal, 14ª exposição, 1887.
Medalhões reproduzidos em galvanoplastica por Francisco Baptista dos Santos.
Medalhões reproduzidos em galvanoplastica por Francisco Baptista dos Santos.
Busto DUQUE DE ÁVILA E BOLAMA
1887
ALEGRIA (Busto feminino)
+ Informações
Alegria
Museu: Museu de Évora
Datação: 1887 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 52; largura: 31; profundidade: 24;
Descrição: Busto feminino, representando a alegoria à alegria. A cabeça da figura está coberta por um lenço, no rosto foi esculpido um largo sorriso e no peito tem uma rosa. Esta está assente numa peanha duplamente circular.
Museu: Museu de Évora
Datação: 1887 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 52; largura: 31; profundidade: 24;
Descrição: Busto feminino, representando a alegoria à alegria. A cabeça da figura está coberta por um lenço, no rosto foi esculpido um largo sorriso e no peito tem uma rosa. Esta está assente numa peanha duplamente circular.
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
1887
ESPERANÇA E SAUDADE
+ Informações
Museu: Museu José Malhoa
Datação: XIX d.C. - XX d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso patinado
Dimensões (cm): altura: 62;
Descrição: Busto de rapariga seccionado pela cintura. Representada como jovem camponesa, apresenta-se numa pose de contemplação, de braços elevados, mãos unidas junto ao lado direito do rosto, dedos entrelaçados, como que observando ou pensando em algo ou alguém que lhe transmite emoção ou sentimentos de ternura. Os cabelos, com franja, surgem desalinhadamente sob um lenço; o peito encontra-se semi-nu.
Incorporação: Doação - Oferta de Maria José Malhoa e Silva
Datação: XIX d.C. - XX d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso patinado
Dimensões (cm): altura: 62;
Descrição: Busto de rapariga seccionado pela cintura. Representada como jovem camponesa, apresenta-se numa pose de contemplação, de braços elevados, mãos unidas junto ao lado direito do rosto, dedos entrelaçados, como que observando ou pensando em algo ou alguém que lhe transmite emoção ou sentimentos de ternura. Os cabelos, com franja, surgem desalinhadamente sob um lenço; o peito encontra-se semi-nu.
Incorporação: Doação - Oferta de Maria José Malhoa e Silva
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
1888
TRISTEZA | TYPO DE MARINHEIRO
+ Informações
Museu: Museu de Évora.
Datação: 1888 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 50; largura: 31; profundidade: 26; diâmetro: 13,5;
Descrição: Busto masculino representando uma alegoria à tristeza. A figura tem na cabeça um gorro e está ligeiramente inclinada para a esquerda com uma fisionomia que reflecte tristeza e melancolia. Encontra-se assente numa peanha duplamente circular.
Datação: 1888 d.C.
Matéria: Mármore
Dimensões (cm): altura: 50; largura: 31; profundidade: 26; diâmetro: 13,5;
Descrição: Busto masculino representando uma alegoria à tristeza. A figura tem na cabeça um gorro e está ligeiramente inclinada para a esquerda com uma fisionomia que reflecte tristeza e melancolia. Encontra-se assente numa peanha duplamente circular.
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
AGRICULTURA
+ Informações
Galeria da secção agricola, cujo fundo é brilhantemente ornamentado pela soberba estatua da Agricultura, trabalho primorosissimo de Simões d'Almeida, que imprimiu em cada um dos pequeninos detalhes d'aquella explendida figura um largo documento do seu grande talento de esculptor.
Encomendada para figurar na Exposição Industrial de Lisboa, de 1888.
Encomendada para figurar na Exposição Industrial de Lisboa, de 1888.
Referências: Jornal de Figueiró dos Vinhos, nº IV, 1985.
Busto de LUZ SORIANO
1888
ANTÓNIO MARIA FONTES PEREIRA DE MELO
+ Informações
Museu: Museu José Malhoa
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 64; largura: 57; profundidade: 34;
Descrição: Busto de António Maria Fontes Pereira de Melo, em posição frontal. Representado como homem de meia idade, de bigode e com cabelo sugerindo as várias madeixas, com risco para o lado direito do observador; rosto de expressão firme. Enverga casaco de farda decorado com elementos vegetalistas e ostenta várias condecorações no lado direito do peito e o colar de uma condecoração ao pescoço; uma faixa atravessa o peito em diagonal.
Incorporação: Doação - Oferta do Autor
Origem / Historial: A obra em gesso foi oferecida pelo autor ao Museu de José Malhoa, em 1944. O Museu, em 1957, mandou proceder à sua reprodução em bronze (inv. 36-A). O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. O Museu Nacional Soares dos Reis possui outro busto do governante, com menos condecorações, em gesso e datado de 1889, aí depositado pela Associação Comercial do Porto. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: Inv. 18 Dep MNSR; Denominação: Busto de Fontes Pereira de Melo; Localização: Museu Nacional Soares dos Reis Nº de inventário: MJM Esc 36-A; Denominação: António Maria Fontes Pereira de Melo; Localização: Museu de José Malhoa
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 64; largura: 57; profundidade: 34;
Descrição: Busto de António Maria Fontes Pereira de Melo, em posição frontal. Representado como homem de meia idade, de bigode e com cabelo sugerindo as várias madeixas, com risco para o lado direito do observador; rosto de expressão firme. Enverga casaco de farda decorado com elementos vegetalistas e ostenta várias condecorações no lado direito do peito e o colar de uma condecoração ao pescoço; uma faixa atravessa o peito em diagonal.
Incorporação: Doação - Oferta do Autor
Origem / Historial: A obra em gesso foi oferecida pelo autor ao Museu de José Malhoa, em 1944. O Museu, em 1957, mandou proceder à sua reprodução em bronze (inv. 36-A). O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. O Museu Nacional Soares dos Reis possui outro busto do governante, com menos condecorações, em gesso e datado de 1889, aí depositado pela Associação Comercial do Porto. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: Inv. 18 Dep MNSR; Denominação: Busto de Fontes Pereira de Melo; Localização: Museu Nacional Soares dos Reis Nº de inventário: MJM Esc 36-A; Denominação: António Maria Fontes Pereira de Melo; Localização: Museu de José Malhoa
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
Museu: Museu José Malhoa
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Bronze
Técnica: Fundição em bronze
Dimensões (cm): altura: 62,5;
Descrição: Busto de António Maria Fontes Pereira de Melo, em posição frontal. Representado como homem de meia idade, de bigode e com cabelo sugerindo as várias madeixas, com risco para o lado direito do observador; rosto de expressão firme. Enverga casaco de farda decorado com elementos vegetalistas e ostenta várias condecorações no lado direito do peito e o colar de uma condecoração ao pescoço; uma faixa atravessa o peito em diagonal.
Incorporação: Compra - Aquisição pelo Museu
Origem / Historial: O gesso foi oferecido pelo Autor ao Museu de José Malhoa, em 1944 (inv. 36). O Museu, em 1957, mandou proceder à sua reprodução em bronze. O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: Inv. 18 Dep MNSR; Denominação: Busto de Fontes Pereira de Melo; Localização: Museu Nacional Soares dos Reis Nº de inventário: MJM Esc 36; Denominação: António Maria Fontes Pereira de Melo; Localização: Depositado na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, desde 1986 Nº de inventário: MJM Esc 36; Denominação: António Maria Fontes Pereira de Melo; Localização: Depositado na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, desde 1986
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Bronze
Técnica: Fundição em bronze
Dimensões (cm): altura: 62,5;
Descrição: Busto de António Maria Fontes Pereira de Melo, em posição frontal. Representado como homem de meia idade, de bigode e com cabelo sugerindo as várias madeixas, com risco para o lado direito do observador; rosto de expressão firme. Enverga casaco de farda decorado com elementos vegetalistas e ostenta várias condecorações no lado direito do peito e o colar de uma condecoração ao pescoço; uma faixa atravessa o peito em diagonal.
Incorporação: Compra - Aquisição pelo Museu
Origem / Historial: O gesso foi oferecido pelo Autor ao Museu de José Malhoa, em 1944 (inv. 36). O Museu, em 1957, mandou proceder à sua reprodução em bronze. O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: Inv. 18 Dep MNSR; Denominação: Busto de Fontes Pereira de Melo; Localização: Museu Nacional Soares dos Reis Nº de inventário: MJM Esc 36; Denominação: António Maria Fontes Pereira de Melo; Localização: Depositado na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, desde 1986 Nº de inventário: MJM Esc 36; Denominação: António Maria Fontes Pereira de Melo; Localização: Depositado na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, desde 1986
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
1888
Busto do COMANDANTE AUGUSTO CARDOSO
+ Informações
Museu: Museu José Malhoa
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 70; largura: 55; profundidade: 30;
Descrição: Busto do Comandante Augusto Cardoso, com pedestal de secção quadrada. De posição frontal e cabeça direccionada para o lado esquerdo do observador, a figura apresenta-se barbada e de bigode comprido; cabelo curto, de risco ao lado, com madeixas sobre a testa. Enverga camisa e casaco com galões.
Incorporação: Doação - Oferta de Luís Pinto
Origem / Historial: A obra em gesso foi oferecida por Luís Pinto, ao Museu de José Malhoa, em 1943. O Museu, em 1961, mandou proceder à sua reprodução em bronze (inv. 33-A). O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: MJM Esc 33-A; Denominação: Busto do Comandante Augusto Cardoso; Localização: Museu de José Malhoa
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 70; largura: 55; profundidade: 30;
Descrição: Busto do Comandante Augusto Cardoso, com pedestal de secção quadrada. De posição frontal e cabeça direccionada para o lado esquerdo do observador, a figura apresenta-se barbada e de bigode comprido; cabelo curto, de risco ao lado, com madeixas sobre a testa. Enverga camisa e casaco com galões.
Incorporação: Doação - Oferta de Luís Pinto
Origem / Historial: A obra em gesso foi oferecida por Luís Pinto, ao Museu de José Malhoa, em 1943. O Museu, em 1961, mandou proceder à sua reprodução em bronze (inv. 33-A). O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: MJM Esc 33-A; Denominação: Busto do Comandante Augusto Cardoso; Localização: Museu de José Malhoa
Museu: Museu José Malhoa
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Bronze
Dimensões (cm): altura: 70;
Descrição: Busto do Comandante Augusto Cardoso, com pedestal de secção quadrada. De posição frontal e cabeça direccionada para o lado esquerdo do observador, a figura apresenta-se barbada e de bigode comprido; cabelo curto, de risco ao lado, com madeixas sobre a testa. Enverga camisa e casaco com galões.
Incorporação: Compra - Aquisição pelo Museu
Origem / Historial: A obra em gesso foi oferecida por Luís Pinto, ao Museu de José Malhoa, em 1943 (inv. 33). O Museu, em 1961, mandou proceder à sua reprodução em bronze. O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: MJM Esc 33; Denominação: Busto Comandante Augusto Cardoso; Localização: Depositado na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, desde 1986
Datação: 1888 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Bronze
Dimensões (cm): altura: 70;
Descrição: Busto do Comandante Augusto Cardoso, com pedestal de secção quadrada. De posição frontal e cabeça direccionada para o lado esquerdo do observador, a figura apresenta-se barbada e de bigode comprido; cabelo curto, de risco ao lado, com madeixas sobre a testa. Enverga camisa e casaco com galões.
Incorporação: Compra - Aquisição pelo Museu
Origem / Historial: A obra em gesso foi oferecida por Luís Pinto, ao Museu de José Malhoa, em 1943 (inv. 33). O Museu, em 1961, mandou proceder à sua reprodução em bronze. O gesso foi depositado, em 1978, no Museu de Escultura Comparada, em Mafra. Por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1985, sobre parecer do Director do Palácio Nacional de Mafra, o depósito foi transferido para a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que havia solicitado ao Palácio Nacional de Mafra a cedência, a título de empréstimo ou de depósito, de peças de interesse histórico-cultural para valorizar o Museu Municipal da Bobadela. Em conjunto com mais 27 esculturas, a peça foi entregue em 7 de Abril de 1986, encontrando-se actualmente na Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, em Oliveira do Hospital. Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: MJM Esc 33; Denominação: Busto Comandante Augusto Cardoso; Localização: Depositado na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Casa-Museu da Fundação D. Maria Emília Vasconcellos Cabral, desde 1986
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
Estátua de JOSÉ ESTEVÃO
+ Informações
ESTATUA DE JOSÉ ESTEVÃO, DESTINADA AO MONUMENTO DE AVEIRO
(Esculptura de Simões d'Almeida)
(Esculptura de Simões d'Almeida)
A ESTÁTUA DE JOSÉ ESTEVÃO
DESTINADA AO MONUMENTO DE AVEIRO
A gravura que illustra a primeira pagina d'este numero e do volume que hoje encetamos, representa a magnifica estatua de José Estevão Coelho de Magalhães que vae ser collocada no monumento, que os seus conterraneos erigiram em Aveiro, á memoria do grande tribuno que ali teve o seu berço.
Esta soberba esculptura que o publico de Lisboa tem tido a occasião de admirar, na Exposição Industrial Portugueza, fundida em bronze e collocada n'um pedestal, no extremo norte do grande recinto dos annexos, é um dos muitos trabalhos notaveis do talentoso esculptor Simões de Almeida que fez o modelo.
[...]
Não está ainda definitivamente resolvido sobre as inscripções que se devem collocar no monumento, entretanto o digno presidente da commissão enviou-nos um projecto das mesmas que em seguida publicamos.
DESTINADA AO MONUMENTO DE AVEIRO
A gravura que illustra a primeira pagina d'este numero e do volume que hoje encetamos, representa a magnifica estatua de José Estevão Coelho de Magalhães que vae ser collocada no monumento, que os seus conterraneos erigiram em Aveiro, á memoria do grande tribuno que ali teve o seu berço.
Esta soberba esculptura que o publico de Lisboa tem tido a occasião de admirar, na Exposição Industrial Portugueza, fundida em bronze e collocada n'um pedestal, no extremo norte do grande recinto dos annexos, é um dos muitos trabalhos notaveis do talentoso esculptor Simões de Almeida que fez o modelo.
[...]
Não está ainda definitivamente resolvido sobre as inscripções que se devem collocar no monumento, entretanto o digno presidente da commissão enviou-nos um projecto das mesmas que em seguida publicamos.
Face da frente:
1809-1862
A
JOSÉ ESTEVAM COELHO DE MAGALHÃES
A CIDADE D'AVEIRO, SUA PATRIA
INAUGURADA EM...
Em outra face:
DEFESA DA SERRA DO PILAR
(14 D'OUTUBRO DE 1832)
FLECHA DOS MORTOS
(25 DE JULHO DE 1833)
REVOLTA D'ALMEIDA
1844
REVOLUÇÃO POPULAR
(1846-1847)
Em outra face:
DISCURSO SOBRE A QUESTÃO CHARLES ET GEORGE
(14 DE DEZEMBRO DE 1857)
DISCURSO SOBRE A QUESTÃO IRMÃS DA CARIDADE
(9 E 10 DE JULHO DE 1861)
Em outra face:
DISCURSO SOBRE A SUSPENSÃO DAS GARANTIAS
(12 DE AGOSTO DE 1840)
RESPOSTA AO DISCURSO DA COROA (PORTO PIREU)
6 E 13 DE FEVEREIRO DE 1840
1809-1862
A
JOSÉ ESTEVAM COELHO DE MAGALHÃES
A CIDADE D'AVEIRO, SUA PATRIA
INAUGURADA EM...
Em outra face:
DEFESA DA SERRA DO PILAR
(14 D'OUTUBRO DE 1832)
FLECHA DOS MORTOS
(25 DE JULHO DE 1833)
REVOLTA D'ALMEIDA
1844
REVOLUÇÃO POPULAR
(1846-1847)
Em outra face:
DISCURSO SOBRE A QUESTÃO CHARLES ET GEORGE
(14 DE DEZEMBRO DE 1857)
DISCURSO SOBRE A QUESTÃO IRMÃS DA CARIDADE
(9 E 10 DE JULHO DE 1861)
Em outra face:
DISCURSO SOBRE A SUSPENSÃO DAS GARANTIAS
(12 DE AGOSTO DE 1840)
RESPOSTA AO DISCURSO DA COROA (PORTO PIREU)
6 E 13 DE FEVEREIRO DE 1840
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 361, 1889.
MONUMENTO A JOSÉ ESTEVAM, EM AVEIRO - INAUGURADO EM 12 DE AGOSTO DE 1889
Segundo uma photographia
Segundo uma photographia
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 385, 1889.
1890
ACTOR TABORDA
1890
Medalhão JOSÉ LUIZ MONTEIRO
1891
Busto FRANCISCO PALHA
+ Informações
Museu: Museu José Malhoa
Datação: 1891 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 88;
Descrição: Busto de Francisco Palha, seccionado pela cintura, sobre pequena base quadrada. O rosto em 3/4, direccionado para o lado esquerdo do observador, apresenta cabelo curto ondulado, bigode e pera comprida e ondulada. Veste camisa de colarinho alto, colete abotoado, casaco de punhos com dois botões e ostenta um pequeno laço. Braços sobrepostos, à frente do peito, exibindo na mão direita uma pena e, na oposta, um papel enrolado, com uma inscrição. No limite inferior, rodeando a figura, dispõem ramos com folhas (loureiro?).
Incorporação:Doação - Oferta de Simões de Almeida Sobrinho
Origem / Historial: Francisco Palha (Lisboa, 1826 - Lisboa, 1890) destacou-se na área da literatura e do teatro, tendo escrito algumas peças, ainda enquanto estudante. Terá causado grande admiração a tragédia burlesca em três actos Fabia, mais tarde representada no Ginásio, com grande êxito. O escultor Simões de Almeida tê-lo-á representado com um papel na mão, com uma inscrição, certamente em referência ao seu importante papel naquelas áreas. O Autor ofereceu a escultura ao Museu, em 1944.
MARCAS E INSCRIÇÕES
Tipo: Inscrição
Descrição: (?); na folha que o retratado segura na sua mão esquerda.
Datação: 1891 d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso
Dimensões (cm): altura: 88;
Descrição: Busto de Francisco Palha, seccionado pela cintura, sobre pequena base quadrada. O rosto em 3/4, direccionado para o lado esquerdo do observador, apresenta cabelo curto ondulado, bigode e pera comprida e ondulada. Veste camisa de colarinho alto, colete abotoado, casaco de punhos com dois botões e ostenta um pequeno laço. Braços sobrepostos, à frente do peito, exibindo na mão direita uma pena e, na oposta, um papel enrolado, com uma inscrição. No limite inferior, rodeando a figura, dispõem ramos com folhas (loureiro?).
Incorporação:Doação - Oferta de Simões de Almeida Sobrinho
Origem / Historial: Francisco Palha (Lisboa, 1826 - Lisboa, 1890) destacou-se na área da literatura e do teatro, tendo escrito algumas peças, ainda enquanto estudante. Terá causado grande admiração a tragédia burlesca em três actos Fabia, mais tarde representada no Ginásio, com grande êxito. O escultor Simões de Almeida tê-lo-á representado com um papel na mão, com uma inscrição, certamente em referência ao seu importante papel naquelas áreas. O Autor ofereceu a escultura ao Museu, em 1944.
MARCAS E INSCRIÇÕES
Tipo: Inscrição
Descrição: (?); na folha que o retratado segura na sua mão esquerda.
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
CRISTO CRUCIFICADO | SENHOR DOS AFLITOS
+ Informações
CHRISTO CRUCIFICADO QUE SE ERGUE NO ALTAR DA CAPELLA TUMULAR DE ALEXANDRE HERCULANO
ESCULPTURA DE SIMÕES D'ALMEIDA (Segundo photographia)
ESCULPTURA DE SIMÕES D'ALMEIDA (Segundo photographia)
CHRISTO CRUCIFICADO
DA CAPELLA TUMULAR DE ALEXANDRE HERCULANO
A chronica d'este numero do OCCIDENTE é toda dedicada ao grande historiador portuguez Alexandre Herculano, á trasladação dos seus restos mortaes para o mausoleu expressamente construido, na que foi casa do capitulo do extincto convento dos Jeronymos, transformada em capella tumular.
D'esta capella esperamos brevemente publicar uma gravura, e para essa occasião reservamos a descripção d'este famozo monumento e do mausoleu, outra maravilha de pedra, que nos recorda consoladoramente que a raça dos artistas que ergueu o sumptuoso convento dos Jeronymos e da Batalha, ainda não se extinguio, por entre o abatimento moral e descrença do proprio valor, que caracterisa a nossa vida de hoje.
É no altar d'esta capella que se ergue um Christo crucificado, bella esculptura em pedra, do esculptor Simões de Almeida, que mais uma vez affirma o seu talento e a sua mestria em uma obra d'arte primorosa.
A figura é de tamanho natural e foi tambem estudada do natural, tendo o modelo sujeitado-se a estar na posição violenta do crucificado, e tendo a posição das mãos, atravessadas pelos cravos, sido estudada no theatro anatomico do Hospital de S. José, em um cadaver, ao qual se pregaram as mãos para vêr a posição que os dedos tomavam.
É, portanto,rigorosa e perfeitamente estudada a attitude da figura, esculpida na pedra com toda a sciencia anatomica da grande esculptura.
A expressão tem toda a dôr e resignação do martyr, e não conhecemos na esculptura moderna religiosa obra que se sobreleve a esta.
Sobre o altar e aos lados do crucificado ha duas grandes lápides em que se lê uma traducção feita por Alexandre Herculano do cantico dos Ramos - Gloria laus et honor, e é a seguinte:
DA CAPELLA TUMULAR DE ALEXANDRE HERCULANO
A chronica d'este numero do OCCIDENTE é toda dedicada ao grande historiador portuguez Alexandre Herculano, á trasladação dos seus restos mortaes para o mausoleu expressamente construido, na que foi casa do capitulo do extincto convento dos Jeronymos, transformada em capella tumular.
D'esta capella esperamos brevemente publicar uma gravura, e para essa occasião reservamos a descripção d'este famozo monumento e do mausoleu, outra maravilha de pedra, que nos recorda consoladoramente que a raça dos artistas que ergueu o sumptuoso convento dos Jeronymos e da Batalha, ainda não se extinguio, por entre o abatimento moral e descrença do proprio valor, que caracterisa a nossa vida de hoje.
É no altar d'esta capella que se ergue um Christo crucificado, bella esculptura em pedra, do esculptor Simões de Almeida, que mais uma vez affirma o seu talento e a sua mestria em uma obra d'arte primorosa.
A figura é de tamanho natural e foi tambem estudada do natural, tendo o modelo sujeitado-se a estar na posição violenta do crucificado, e tendo a posição das mãos, atravessadas pelos cravos, sido estudada no theatro anatomico do Hospital de S. José, em um cadaver, ao qual se pregaram as mãos para vêr a posição que os dedos tomavam.
É, portanto,rigorosa e perfeitamente estudada a attitude da figura, esculpida na pedra com toda a sciencia anatomica da grande esculptura.
A expressão tem toda a dôr e resignação do martyr, e não conhecemos na esculptura moderna religiosa obra que se sobreleve a esta.
Sobre o altar e aos lados do crucificado ha duas grandes lápides em que se lê uma traducção feita por Alexandre Herculano do cantico dos Ramos - Gloria laus et honor, e é a seguinte:
A ti, a quem o infante Hosanna pio
Ergueu, ó Redemptor,
Ó Christo, ó Rei, a ti gloria perenne,
A ti honra e louvor!
Inclyta prole de David, ó Christo,
Tu és Rei dos judeus:
Bemdito Rei, que do Senhor em nome
Á terra vens dos Céos.
Em eternas canções os córos de anjos
Louvam-te nas alturas;
Na terra o homem mortal, e no universo
Todas as creaturas.
Outr'ora o povo hebreu veiu encontrar-te
Com triumphantes palmas:
Hoje a teus pés a prece, o voto, os hymnos
Vem depôr nossas almas.
Elles o culto de louvor te davam
A ti que ias morrer:
Hoje a ti, ó Rei e vencedor da morte,
Nos cabe um canto erguer.
Tu, que os seus cultos acceitaste, ó Santo,
O' clemente Senhor,
Rei que abençoas o que é justo, acceita
Nosso submisso amor.
Ergueu, ó Redemptor,
Ó Christo, ó Rei, a ti gloria perenne,
A ti honra e louvor!
Inclyta prole de David, ó Christo,
Tu és Rei dos judeus:
Bemdito Rei, que do Senhor em nome
Á terra vens dos Céos.
Em eternas canções os córos de anjos
Louvam-te nas alturas;
Na terra o homem mortal, e no universo
Todas as creaturas.
Outr'ora o povo hebreu veiu encontrar-te
Com triumphantes palmas:
Hoje a teus pés a prece, o voto, os hymnos
Vem depôr nossas almas.
Elles o culto de louvor te davam
A ti que ias morrer:
Hoje a ti, ó Rei e vencedor da morte,
Nos cabe um canto erguer.
Tu, que os seus cultos acceitaste, ó Santo,
O' clemente Senhor,
Rei que abençoas o que é justo, acceita
Nosso submisso amor.
Esta traducção foi feita na Torre do Tombo a pedido de um amigo de Herculano, a que elle satisfez de prompto.
O altar é de grande simplicidade, severo e grandioso, e a figura de Christo, tão sentidamente reproduzida na frieza da pedra, impõem-se docemente ao respeito e á comtemplação dos que a vêem.
Breve, como dissemos, voltaremos á capella tumular de Alexandre Herculano, e nos referiremos á benemerita commissão que levou a cabo obra tão grandiosa e completa.
O altar é de grande simplicidade, severo e grandioso, e a figura de Christo, tão sentidamente reproduzida na frieza da pedra, impõem-se docemente ao respeito e á comtemplação dos que a vêem.
Breve, como dissemos, voltaremos á capella tumular de Alexandre Herculano, e nos referiremos á benemerita commissão que levou a cabo obra tão grandiosa e completa.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 343, 1888.
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 622, 1896.
Monumento a AFFONSO D'ALBUQUERQUE
"A Patria Honrae" - projecto do sr. Simões d'Almeida e Julio Cesar Bizarro, arquiteto - 2º Premio
Estátua de JÚLIO CÉSAR MACHADO
+ iNFORMAÇÕES
ESTATUA DE JULIO CESAR MACHADO NO CEMITERIO ORIENTAL
ESCULPTURA DO SR. SIMÕES D'ALMEIDA
(Copia de uma photographia do sr. Bobone)
ESCULPTURA DO SR. SIMÕES D'ALMEIDA
(Copia de uma photographia do sr. Bobone)
Referências: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do estrangeiro, nº 551, 1894.
1893
SUPERSTIÇÃO
Estátua em mármore de Carrara
Arte Portugueza: Revista illustrada de archeologia e arte moderna, nº 1, 1895, p. 7.
Arte Portugueza: Revista illustrada de archeologia e arte moderna, nº 4, 1895, p. 94.
Arte Portugueza: Revista illustrada de archeologia e arte moderna, nº 1, 1895, p. 7.
Arte Portugueza: Revista illustrada de archeologia e arte moderna, nº 4, 1895, p. 94.
1896
Busto de JAN HEINRICH ANDRESEN
Busto esculpido em mármore, assinado e datado de 1896.
Dimensões: 70 cm.
Dimensões: 70 cm.
1897
Busto de JOSÉ ANTONIO DE ARANTES PEDROSO
BOTÃO DE ROSA (Busto em mármore)
Cabeça em mármore
GUILHERME ANTÓNIO COSSOUL (Túmulo)
PESCADORES ARRASTANDO O BARCO
+ Informações
Museu: Museu José Malhoa
Datação: XIX d.C. - XX d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso patinado
Dimensões (cm): altura: 59; largura: 91; profundidade: 39;
Descrição: Representação de cena marítima, em que dois homens arrastam um barco. No lado esquerdo da composição, a figura inclina o corpo para a frente, sobre o barco, desenvolvendo uma linha diagonal reforçada pela postura do outro homem, à direita, afrontado e com o corpo puxado para trás, agarrado ao suporte dos remos do barco. Ambas as figuras apresentam corpos musculados, sugestivos do esfoço efectuado, enterrando os pés na areia; vestem apenas calções, usando a da esquerda um chapéu.
Incorporação: Doação - Oferta do Autor
Datação: XIX d.C. - XX d.C. - Época Contemporânea
Matéria: Gesso patinado
Dimensões (cm): altura: 59; largura: 91; profundidade: 39;
Descrição: Representação de cena marítima, em que dois homens arrastam um barco. No lado esquerdo da composição, a figura inclina o corpo para a frente, sobre o barco, desenvolvendo uma linha diagonal reforçada pela postura do outro homem, à direita, afrontado e com o corpo puxado para trás, agarrado ao suporte dos remos do barco. Ambas as figuras apresentam corpos musculados, sugestivos do esfoço efectuado, enterrando os pés na areia; vestem apenas calções, usando a da esquerda um chapéu.
Incorporação: Doação - Oferta do Autor
Referências: www.matriznet.dgpc.pt
Imagem de JOÃO BAPTISTA
Imagem de São João Baptista colocada no portal manuelino do frontispício da entrada da Igreja Matriz, esculpida em pedra calcária da região de Figueiró dos Vinhos.
Dois grupos de meninos nos acrotérios dos frontões do Palácio Foz
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Terracota pintada
A CARIDADE
Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro, Brasil
S. ROQUE
Brasil
LUZ SORIANO (Estátua para túmulo)
Medalhão D. ANGELA BERGARO CHAVES
PRETO DO ARCO
Medalhão FERREIRA CHAVES
VARINA
Busto de CASTILHO, talhado em mármore de Carrara
Figurou na sala da Exposição Cervantina da Biblioteca Nacional de Lisboa.