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José Simões de Almeida Júnior
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José Simões de Almeida
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Vivenda Simões de Almeida
Em 1892, Simões de Almeida, já então lente da Academia das Belas Artes, como tal identificado na escritura, comprou ao seu amigo Padre Diogo de Vasconcelos a vivenda da Fontinha que a partir daí passou a denominar-se Vivenda Simões de Almeida a ser incluída nas colecções de bilhetes postais da época. Esse imóvel situado num dos extremos da vila chegou até aos nossos dias, depois de pelo menos três transferências de propriedade.
Referências:
Jornal de Figueiró dos Vinhos, nº 44, 1985.
Jornal de Figueiró dos Vinhos, nº 44, 1985.
Fotografias da antiga casa que pertenceu ao escultor Simões de Almeida (tio), localizada em Figueiró dos Vinhos
Fotografia de algumas obras
Esta é uma fotografia pessoal. Tratam-se de obras do escultor Simões de Almeida (Tio) que pertenciam à irmã do meu avô Saul e que ela tem recebido dos próprios irmãos. Ela os vendeu a uma loja de antiguidades em Lisboa. Segundo conversa com meus familiares e através de um documento pessoal, seguem os títulos das obras respectivamente (da esquerda para a direita):
AS ROSAS, CASA DE CAMPO (Casa de Ensaio), Cunho em latão preto do ATOR TABORDA (1890), Desconhecido (?), quadro da falecida tia JESUÍNA.
Ainda no documento é citado: o CALVÁRIO em marfim cinzelado.
CURIOSIDADE: Segundo meu avô, essa Casa (retratada no quadro) era onde se juntavam os artistas Henrique Pinto, José Malhôa, Columbano Bordalo Pinheiro e Simões de Almeida (tio).
Se você possui alguma informação sobre estas obras e/ou onde se localizam por favor, entre em contato.
AS ROSAS, CASA DE CAMPO (Casa de Ensaio), Cunho em latão preto do ATOR TABORDA (1890), Desconhecido (?), quadro da falecida tia JESUÍNA.
Ainda no documento é citado: o CALVÁRIO em marfim cinzelado.
CURIOSIDADE: Segundo meu avô, essa Casa (retratada no quadro) era onde se juntavam os artistas Henrique Pinto, José Malhôa, Columbano Bordalo Pinheiro e Simões de Almeida (tio).
Se você possui alguma informação sobre estas obras e/ou onde se localizam por favor, entre em contato.
Figueiró dos Vinhos
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A COMISSÃO EXECUTIVA DA IMPRENSA E OS ARTISTAS QUE DELINEARAM OS CARROS TRIUNFAIS DA PROCISSÃO CÍVICA.
Entre os nomes citados está o do escultor Simões de Almeida. [Saiba mais]
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Entre os artistas estão Simões d'Almeida (Sobrinho), Costa Motta (Sobrinho), entre outros. [Saiba mais]
Fábrica de Cerâmica de Figueiró dos Vinhos
José Simões de Almeida Júnior foi um dos fundadores da fábrica em 18 de agosto de 1898.
Não temos qualquer dúvida que naquele ano de 1898, mercê de uma convergência de esforços de altas individualidades existiu uma vontade forte e colectiva para arrancar Figueiró do marasmo em que o concelho vivia nessa época. A atestar a nossa afirmação estão os documentos a que vamos tendo acesso.
É de Simões de Almeida que aqui e agora nos estamos a ocupar, mas vale a pena lembrar quem eram os seus companheiros nas tentativas de engrandecer Figueiró.
A iniciativa de produzir cerâmica artística na nossa vila, já então famosa nas Caldas da Rainha, teria partido do Pintor Malhoa e do seu amigo Simões de Almeida (Tio), que tiveram o apoio de Manuel Quaresma de Oliveira, António de Azevedo Lopes Serra, Manuel Henrique Pinto, Dr. Manuel de Vasconcelos, Padre Diogo de Vasconcelos e ainda o arquitecto Luís Reynaud que ao tempo dirigia as obras do Casulo e da restauração da Igreja Matriz.
Da primeira acta preparatória da sociedade transcrevemos o seguinte:
"Ano de mil novecentos e noventa e oito, aos dezoito dias do mês de Agosto do dito ano, nesta vila de Figueiró dos Vinhos e em uma das salas da sociedade Recreativa Figueiroense onde compareceram os snrs.: Dr. Manoel Carlos Pereira Baetta e Vasconcelos; Diogo Pereira Baetta e Vasconcelos; José Simões de Almeida Júnior; José Vital Branco Malhoa; Manoel Henrique Pinto; Manoel Quaresma de Oliveira; Luiz Ernesto Reynaud e António de Azevedo Lopes Serra se constituiram em sessão preparatória a fim de deliberarem sobre a maneira de levarem a efeito o estabelecimento de uma empresa industrial de cerâmica nesta vila, depois de todos reconhecerem um êxito regular para a empresa e os benefícios que prestarão à terra...". Segue-se no registo da acta a nomeação dos cargos directivos de cada sócio e a incumbência da preparação da escritura do pacto social.
Em actas de outras reuniões constata-se que o sócio Simões de Almeida se torna um elemento extraordinariamente activo em todos os cargos e sobretudo na análise da qualidade dos barros que se verificou não servirem, o que levou a sociedade a virar-se para a produção que não desejava e da qual desistiria a curto prazo - da fabricação de telha e tijolo.
Para terminar não resistimos à tentação de transcrever parte da acta de 18 de Setembro de 1898:
"Deliberaram o seguinte: Que o oleiro José da Mota ficasse a ganhar o ordenado de setecentos réis por dia, o António da Mota trezentos e sessenta réis e o Miguel da Mota duzentos e quarenta réis".
Valerá a pena recordar que naquele tempo duzentos e quarenta réis valiam a vigésima parte da libra ouro.
Simões Pires
Jornal de Figueiró dos Vinhos, nº 44, 1985.
É de Simões de Almeida que aqui e agora nos estamos a ocupar, mas vale a pena lembrar quem eram os seus companheiros nas tentativas de engrandecer Figueiró.
A iniciativa de produzir cerâmica artística na nossa vila, já então famosa nas Caldas da Rainha, teria partido do Pintor Malhoa e do seu amigo Simões de Almeida (Tio), que tiveram o apoio de Manuel Quaresma de Oliveira, António de Azevedo Lopes Serra, Manuel Henrique Pinto, Dr. Manuel de Vasconcelos, Padre Diogo de Vasconcelos e ainda o arquitecto Luís Reynaud que ao tempo dirigia as obras do Casulo e da restauração da Igreja Matriz.
Da primeira acta preparatória da sociedade transcrevemos o seguinte:
"Ano de mil novecentos e noventa e oito, aos dezoito dias do mês de Agosto do dito ano, nesta vila de Figueiró dos Vinhos e em uma das salas da sociedade Recreativa Figueiroense onde compareceram os snrs.: Dr. Manoel Carlos Pereira Baetta e Vasconcelos; Diogo Pereira Baetta e Vasconcelos; José Simões de Almeida Júnior; José Vital Branco Malhoa; Manoel Henrique Pinto; Manoel Quaresma de Oliveira; Luiz Ernesto Reynaud e António de Azevedo Lopes Serra se constituiram em sessão preparatória a fim de deliberarem sobre a maneira de levarem a efeito o estabelecimento de uma empresa industrial de cerâmica nesta vila, depois de todos reconhecerem um êxito regular para a empresa e os benefícios que prestarão à terra...". Segue-se no registo da acta a nomeação dos cargos directivos de cada sócio e a incumbência da preparação da escritura do pacto social.
Em actas de outras reuniões constata-se que o sócio Simões de Almeida se torna um elemento extraordinariamente activo em todos os cargos e sobretudo na análise da qualidade dos barros que se verificou não servirem, o que levou a sociedade a virar-se para a produção que não desejava e da qual desistiria a curto prazo - da fabricação de telha e tijolo.
Para terminar não resistimos à tentação de transcrever parte da acta de 18 de Setembro de 1898:
"Deliberaram o seguinte: Que o oleiro José da Mota ficasse a ganhar o ordenado de setecentos réis por dia, o António da Mota trezentos e sessenta réis e o Miguel da Mota duzentos e quarenta réis".
Valerá a pena recordar que naquele tempo duzentos e quarenta réis valiam a vigésima parte da libra ouro.
Simões Pires
Jornal de Figueiró dos Vinhos, nº 44, 1985.
SIMÕES DE ALMEIDA ESCULTORES. 2011-2023.
Última atualização: 18 de Junho de 2023
Última atualização: 18 de Junho de 2023